(…) – Quem era no telefone? – perguntou por cima do ombro, casualmente.
– Jean-Pierre.
– E como estava Jean-Pierre?
– Está bem. Muito bem.
– Que bom. Então, acho que eu devia me trocar.A que horas ele vem mesmo?
– Ele não vem mais.
Dexter se virou para ela.
– O quê?
– Eu disse pra ele não vir.
– Verdade? Você disse?
Dexter teve vontade de rir…
(…)
Os dois sorriram um para o outro.Depois, como se tivessem tido uma súbita ideia, ela atravessou a sala em três passos longos, pegou o rosto dele entre as mãos e o beijou. Dexter pôs a mão nas costas dela, encontrando o vestido ainda aberto, a pele nua e fresca e ainda úmida do banho.Ficaram se beijando assim durante algum tempo.Em seguida, ainda segurando o rosto dele nas mãos, olhou para Dexter com intensidade.
– Se você aprontar comigo, Dexter…
– Eu não vou aprontar.
– Estou falando sério, se você se aproveitar de mim ou me decepcionar ou me enganar pelas costas, eu mato você.Juro pro Deus, eu devoro o seu coração
– Eu não vou fazer isso, Em.
– Não?
– Juro que não.
Emma franziu o cenho, meneou a cabeça e o abraçou-o mais uma vez, apoiando a cabeça no ombro dele, soltando um grunhido quase raivoso.
– O que foi? – ele perguntou.
– Nada.Ah, nada. É que.. – Olhou para ele. – Eu achei que finalmente tinha me livrado de você.
– Acho que você não vai conseguir fazer isso. – Respondeu
Dexter.
-Livro Um Dia (Vicky)